e eu juro que sinto esse gosto em você, minha menina.
Meu encanto só não é maior que minha saudade
que teima em me apertar o peito em noite quente.
Já me prometo uma crônica há uns dias, quase consoante às minhas promessas de eternidade.
Abdico de métrica afinal paixão não tem metragem, mas tem ritmo.
Contudo, juro que, não fosse o álcool, te jurava toda a métrica do mundo.
Cansei de jurar, menina. Jura-me algo? Jura-me promessas? Juro amar, no exagero que me impõe tua palavra dita, tão fraca, covarde de se aventurar.
Exagero porque respiro amor. Não te inflas o ego porque amo desde que acordo a hora que penso em desamar; e escolhi exagerar você.
Pena o dia que meus suspiros, uma vez, não serão pra ti.
Já me disseste que tudo tem fim no seu universo imposto efêmero.
Em meu universo, imposto é festa que vara noite, noite que vara pensamento, vaga lembrança que acende meu cigarro de pensar e sorrir.