Perdi um pedaço de mim. A parte que representava os sonhos, planos, sorrisos, lágrimas, sorrisos. Tudo encontra-se em pedaços agora. Tudo em silêncio aqui dentro. Acordar só não é mais difícil que dormir - e como era bom acordar ao lado dela. Perdoem se me pareço desconexo na escrita, mas ainda é difícil me organizar sem ela, afinal, ela o fazia.
Organizar-me...Parecia mais simples com ela.
Odeio a efemeridade das coisas! Nosso "pra sempre" era tão real que me esqueci de que ele acabaria, afinal, é como as coisas são, não é verdade? O gajo que criou o efémero não era muito de se apaixonar, não era feliz...Portanto fez questão de que ninguém mais fosse.
Catar os cacos...Como se faz isso? E depois que eu fizer? Devo guardá-los e quiçá me cortar? Ou jogo fora uma vida de duas almas nadando num aquário? - Silêncio - Por mais que esteja perdido, essa é fácil de responder. Essas duas almas ainda têm muito a nadar.
O mais difícil é o silêncio. O silêncio de um domingo. O silêncio da solidão.
2 comentários:
Saudade!
Digo-te que estou por deveras desconsertada com tudo que aconteceu, pois sonhava em não seguir tuas pegadas, e que tampouco seguisses a minha, me persistia a vontade de confundi-las, tal qual carinhos e bulas de remédios - afinal a idade chega até para os imortais amantes -.
Beijo Grande!
Déborah e Frederico!
pow zezito....continuo por aki lendo suas postagens mais antigas....uma mais foda ki a outra heim mlk....essa em especial é fora do comum...
parabéns....
abç
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